Você pode estar se perguntando: o que Jorge Benjor está fazendo num blog chamado “Falando de Rock”?
Eu respondo: além do cara ser um gênio, foi e continua sendo referência certa das melhores e mais conceituadas bandas e artistas que tem o rock como sua definição musical. E isso não só no Brasil.
Curto muito seu 14º álbum chamado “A Tábua de Esmeralda”, lançado em 1974.Depois da coletânea "Dez Anos Depois", Jorge iniciou uma nova fase que ele chama de "alquimia musical". Considerando-se um novo adepto da alquimia, ele diz a maioria das músicas são alquímicas, mas sempre pela filosofia musical e que pretende que sua musica paz de espírito e tranqüilidade para quem a escuta.O álbum não tinha mudanças no ritmo das músicas, apenas algumas alterações nas divisões para acompanhar as extensas letras retiradas de grandes textos alquímicos. Os arranjos têm efeitos espaciais, complementando o clima cósmico de muitas das músicas, como em ''Errare Humanum Est''.
A apresentação gráfica do disco acompanha os motivos das músicas. Nas figuras que Nicolas Flamel encontrou em um livro da Abraão que foi baseada na capa do LP. Esta nova face do trabalho de Jorge Ben remete às coisas celestes, mas não esquece as coisas simples. Em ''Eu Vou Torcer'', a música fala da paz, da alegria, do amor, do inverno, do verão, da agricultura celeste e do maior teólogo cristão, no entender de Jorge: São Tomas de Aquino.Na faixa "O Homem Da Gravata Florida", Jorge homenageia Paracelso, um grande alquimista, e em "Os Alquimistas Estão Chegando", a dedicatória é para todos os filósofos herméticos.
Enfim, um disco prá se ouvir a qualquer hora. Eu já prefiro começar ouvindo em acampamento, à beira de um rio, num sábado de manhã, pelas 9:37. Beeeeem tranquilo!
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