
Mas, segundo consta, o mais importante neste álbum eram as ambigüidades que diferenciavam o grupo. Os integrantes pareciam confederados truculentos, embora sua música tinha um toque dos imigrantes negros. Daí a ambivalência que talvez tenha tornado a banda a primeira manifestação verdadeira do rock do sul dos Estados Unidos.
Misturando um pouco de blues, um pouco de country e mais um tanto de The Who, o disco mostra belíssimos riffs de guitarra, como em “Poison Whiskey”.
Enquanto os rivais Allman Brothers se aventuravam pelo jazz num estilo bem hippie, o Skynyrd lançava âncora no blues, como na acústica “Mississipi Kid”, um boogie legitimo do delta.
Já canção “Things Goin’On” parece ter sido tocada no boteco vizinho, perfeita pra se ouvir no Bar do Dino’s, degustando uma gelada e comendo um peixe frito, e lógico acompanhado do legítimo “papo de bar”.
Isso sem falar em “Freebird”, um fecho de tirar o fôlego e que transformou a banda em celebridade, com uma explosão de guitarra raramente vista até então.
Sugestão minha, “I Ain’t the one” que abre o disco e tem um dos melhores riffs de rock de todos os tempos, segundo a Rolling Stone Magazine.
O Skynyrd tem muito mais história pra contar. Vou dosando por aqui!
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