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domingo, 30 de maio de 2010


Esse é pra minha galera dos anos 80/90. Quem lembra do 1º CIA Bar??? Ficava em frente ao 2ª Grau, onde hoje funciona a Fármácia São João. Criado pelos empreendedores Dirceu "Cia Lip" Koch e Darlã "Mago Dar" Belini. Tenho certeza que muita gente passou por ótimos momentos e situações neste boteco. E lembra da trilha sonora? Se lembrou, deve ter pensado certo na dupla Laco e Edson. Com sua MPB/Pop/rock embalaram muito romance e muita gandaia, com certeza!
Pois o Laco continua na ativa, produzindo disco, com banda nova e cheio de novidades. Participou do programa do Mr. Pi e vai abrir o show do Vitor Ramil na Feira do Livro! Se tem um cara que merece, é o Laco! Há trinta anos na batalha, a hora dele tá chegando e vamos apoiá-lo, não é mesmo, galera? Em breve ele vai pintar por aqui, podes crer! Enquanto isso, posto umas fotos de sua nova banda, "Os Inexplicáveis" e deixo o link prá vocês matarem a saudade e ouvirem o cara!

Laco e os Inexplicáveis

Feliz aniversário, Bonzo!


Bonzo's Montreux

sábado, 29 de maio de 2010

Dennis Lee Hopper (17/05/1936 - 29/05/2010)


Morreu hoje aos 74 anos o ator e diretor Dennis Hopper. O americano morreu cercado de familiares em sua casa em Venice Beach, subúrbio de Los Angeles. Hopper dirigiu e atuou em 'Easy rider' (Sem destino, na tradução brasileira), de 1969, um road movie considerado sua obra-prima. Sofria de câncer na próstata fazia tempo e morreu de complicações decorrentes da doença.

De Bilbao, España!


Fito y Fitipaldis

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Marisa Monte

A música brasileira moderna pode ser dividida entre antes e depois de Marisa de Azevedo Monte. Nascida em 1º/07/67, essa carioca tornou-se modelo para toda uma geração de cantoras que surgiram a partir dos anos 90.

Sua mistura de ritmos, onde mescla compositores clássicos com obras bem populares acabou por romper as barreiras estéticas da MPB.
Isso sem falar na maneira exemplar com que cuida de sua carreira, de forma bem independente, fugindo dos modismos e oscilações do mercado musical. Pode-se dizer que sua musica e seu público são bem diferenciados no nosso eclético comércio musical brasileiro.
Alem de escrever boa parte de suas canções, ainda se envolve na produção de seus discos e decide como vai ser a cara do produto final .

Em 2002, o projeto “Tribalistas” fez grande sucesso e ajudou muito na carreira de seus parceiros Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown principalmente com o hit “Já sei namorar”
Entre as gravações mais representativas da carreira de Marisa, tem entre seus maiores sucessos as canções: "Bem Que Se Quis", "Beija Eu", "Segue O Seco", "Amor I Love You", "A Sua" e "Velha Infância ", Muitas destas atingiram o sucesso comercial devido a sua inclusão em trilhas sonoras de novelas e miniséries. E não podemos esquecer da sua devotada admiração pelo samba carioca da velha guarda.

Marisa já foi onsiderada pela Rolling Stone a maior cantora do Brasil, posto este antes ocupado por Elis Regina. Dois de seus álbuns, "MM” e “Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão” estão na lista dos 100 melhores discos da história da música brasileira.

domingo, 23 de maio de 2010

Jurássico e eletrificado!

Após ter alcançado o sucesso na Inglaterra, o T. Rex, de Marc Bolan também seguiu o caminhos das demais bandas da época e foi conquistar o outro lado do Atlântico. Guiados pelo excêntrico vocalista, que era comparado a um Byron moderno com um 'quê' de misticismo hippie, o T. Rex lançou em 71 seu principal trabalho, ‘Electric Warrior’. A arte da capa sugere a perigosa promessa de poder do rock. Um Bolan empunhando uma guitarra como se fosse uma arma, diante de um arsenal de amplificadores. No entanto, 'Eletric Warrior' em vez de destruir o ouvinte num ataque sonoro, começa com uma explosão abafada da guitarra na canção Mambo Sun E segue com o dedilhado acústico de “Cosmic Dancer” e seu belo arranjo de cordas. Já o inicio da faixa “Planet Queen”, mais parece um Jack Johnson setentista regado a algumas doses de whisky e outras substâncias inspiradoras...na época.

'Electric Warrior' é um disco com canções ora roucas e obscenas e outras meditativas e românticas. A faixa principal, Bang a gong (Get it on)chegou ao Top Ten nos EUA e se tornou a canção mais conhecida do Rex.

Confirmado!


É isso aí, pessoal!
Petter'Abas tá voltando e desta vez vai dar uma circulada!
Dia 16/07, show confirmado no Dose Dupla Acústico Bar!
Em junho deve rolar também, mas a data e o local eu confirmo por aqui!
Preparem-se para novidades e aquele clima de confraria de sempre!
Afinal, juntos somos UM!
"OS ESPELHOS SÃO USADOS PARA VER O ROSTO; A ARTE PARA VER A ALMA." (George Bernard Shaw)

Vem prá cá!

O papo hoje é sobre uma banda aqui do estado, mas que já se firmou como uma das mais conceituadas do país.

Estou falando do Papas da Língua. Formada em 93 pelo guitarrista e compositor Léo Henkin, que vinha da banda Os Eles, velha conhecida do pessoal lá dos anos 80. Pra fechar, o cara chamou três músicos, que além de talentosos, já tinham bastante experiência: o vocalista Serginho Moah, o baixista Zé Natálio e Fernando Pezão na bateria.

Ainda no início da carreira, seu trabalho foi descoberto por produtores de novelas fazendo com que músicas como “Garotas do Brasil”, “ Blusinha Branca” e “Viajar” estourassem Brasil afora, os levando inclusive a tocar no Encontro chamado MTV Tordesilhas ao lado dos mais consagrados artistas da América Latina.

A romântica “Eu sei”, também pulou das telas da TV para as rádios de todo o país, ficando sempre entre as músicas mais pedidas pelos ouvintes. A execução desta faixa nas rádios colocou a canção em primeiro lugar nas principais cidades brasileiras por 6 meses consecutivos.
Pequeno Grande Amor” e “Vem Pra cá” seguiram o mesmo caminho.

Em 2004, foi gravado no Theatro São Pedro em Porto Alegre, o CD e DVD “Papas da Língua ao Vivo Acústico” . Este trabalho é uma retrospectiva dos 10 anos de carreira da banda trazendo grandes sucessos e músicas inéditas. Em 2006 ele foi lançado nacionalmente pela gravadora EMI e em Portugal pela Vidisco.Com seis trabalhos lançados, o ultimo em 2008 intitulado "Disco Rock". Os caras seguem seu caminho de sucessos e shows pelo país e tam bém no exterior.
Download Disco Rock (2008)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Putz...mais um dos nossos...


Caraca! Esse mês não tão sendo fácil...
Tanto que escrevo isso logo acima de uma outra homenagem à um roqueiro morto. Desta vez foi o grande Bebeco Garcia, vocal e co-fundador dos Garotos da Rua e que embalou a adolescência e a juventude de muita gente da minha geração. Eu, sou fã até hoje. Ficou com os Garotos até 94 e depois seguiu carreira solo. Bebeco morreu na madrugada de hoje em decorrência de complicações pós-operaórias. Estava tratando de um tumor no cérebro.

Segue em paz, brow! A "Gurizada Medonha" fica triste, mas agradece pelo trabalho que você fez! I know, it's only rock'n'roll, but I like it!

Rest in peace...


Nos deixou no último dia 16, Ronald James Padavona, mais conhecido por DIO. Além da banda própria, o cara tocou com as clássicas Black Sabbath e Rainbow. Posto abaixo,a homenagem que meu querido amigo desde a infância, Edinho, espalhou por nosso mundo virtual. Rest in Peace, Rock Legend!

"O Elfo se foi... Que ele encontre o Arco-Íris (Rainbow) que tanto sonhou e buscou (Catch the Rainbow).
Deus cuide da Wendy que tanto batalhou junto e agora ficará só.
Ele é e sempre será o "king of Rock and Roll", The man on the silver mountain.
Long live Rock and Roll, long live Dio in the other side!

Saudações e pêsames para todos nós."

quarta-feira, 19 de maio de 2010

'Zead is dead, baby...Zead is dead!'


Lançado em 94, marcou a consagração definitiva do diretor independente Quentin Tarantino, de "Cães de Aluguel" e "Jackie Brown". e os recentes “Kill Bill” e “Bastardos Inglórios”, deste ano, onde foi o roteirista. Tarantino criou um modelo de cinema pós- moderno que serviria de base para uma série de filmes posteriores, além de resgatar a carreira do astro John Travolta do esquecimento. Depois de "Pulp Fiction", ele voltou a ser uma estrela do primeiro time de Hollywood, atuando em superproduções.
O diretor consegue de forma brilhante, apresentar três histórias de forma não cronológica, que se encaixam ao final.

Com personagens exalando cultura pop, sua trilha sonora “cool” é um caso à parte. Tanto que o CD na época vendeu e fez tanto sucesso quanto o filme. O CD abre com o surf -rock alucinado “Misirlou”, de Dick Dale and His Del-Tones e passa pela dançante “Jungle Boogie” do Kool and the Gang.

Uma das cenas mais memoráveis do filme e da década de 90 é a do twist dançado por John Travolta e Uma Thurman ao som do mestre Chuck Berry.

Os diálogos são inteligentes e dinâmicos e os lances acontecem rapidamente, surpreendendo quem assiste, como por exemplo a overdose de Mia Wallace e o assassinato de Vincent.

O filme ganhou o Oscar de melhor Roteiro, e só perdeu o de melhor filme porque a concorrência naquele ano de 95 foi ferrenha. Dispoutou com nada menos que “Um sonho de liberdade” e “Forrest Gump”, que acabou levando o prêmio. Mas fora isso, levou a Palma de Ouro em Cannes, o Globo de Ouro americano e mais “trocentos” prêmios mundo afora.

E se “Mi casa es su casa”, infelizmente “Zead is dead, baby! Zead is dead!''
Baixe o disco: Pulp Fiction

segunda-feira, 17 de maio de 2010

E o agito continua...


Já na quarta-feira, dia 19 de maio, véspera do feriado dos 134 anos de nossa querida Estrela, tem show com os "feras" André e Xandão.

Vou fazer uma campanha: NÃO DEIXE O XANDÃO IR EMBORA!!! Estrela não pode perder este talento...

Na sexta, dia 21, o pop/rock vem no embalo do som do elegante Lucas Brolese!
E no sábado, a qualidade continua com os refinados Cenci, Kinho e André!
Isso sem falar no ótimo atendimento e receptividade dos "brothers" Ivan e Vitor.
Ah! Nunca esquecendo: lá tem gente bacana e bonita prá c...!!!!!
NÃO PERCA, VENHA CONFERIR!
""""Dose Dupla Acústico Bar""""
.......a opção na dose certa......

Os embalos de sábado! Sábado próximo!!!!

A semana apenas começou e já te dou uma dica para o próximo final de semana! Os caras, praticamente "hours-concours" nos Festivais de Bandas da Univates, são presença constante em todo lugar que se ouve o bom, velho, competente e "saudável" Rok'n'Roll.

domingo, 16 de maio de 2010

É... o Rio continua lindo!


By Antonio Villeroy

Achei fantástica essa foto do Antonio Villeroy! Senti a brisa do mar batendo em meu rosto, a cerveja descendo gelada e Tom e Vinícius ao sabor do vento...

Sunday Morning


by Medy Bozkurtian (USA)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

The Voice

Há exatos 12 anos, o mundo se despedia dos “olhos” e da “voz” daquele que é considerado um dos maiores intérpretes de música do século XX: Frank Sinatra.

Dono de um estilo sofisticado, atuou também como ator na glamourosa Hollywood dos anos 40, 50 e 60, apesar de ter filmado até os anos 80, passando também pela parte decadente e de reinvenção do cinema. Atuou em mais de cinqüenta filmes.
Tanto que possui duas estrelas na Calçada da Fama: uma por seu trabalho musical e outro por sua atuação frente às câmeras.

Apelidado de “Blue Eyes” pelo profundo azul de seus olhos era chamado também de “The Voice” . Isso nem precisa explicar, não é? O velho Frankie tinha uma afinação e uma sofisticação ao cantar que hipnotizava até mesmo os “rockers” acostumados às suas guitarras distorcidas. Exemplo é Bono Vox, vocal do U2 que fez dueto com Frank na canção “I’ve got you under my skin” em 1993. O irlandês inclusive acrescenta que Sinatra era capaz de "preencher o momento durante aquele tempo minúsculo depois de você apertar 'gravando', e torná-lo eterno".

Enfim, resta a saudade e a lembrança de seus sucessos, principalmente as “imortais” “My Way” e “New York, New York”. De joelhos, reverenciamos “The Voice” e seus eternos “Blues Eyes”.
Assista o video de Frank Sinatra e Bono Vox: "I've Got You Under My Skin"
Falando de Rock” apresenta mais um capítulo da riquíssima biografia do Rolling Stones. O álbum “Beggars Banquet”, de 68.

Os dois últimos anos não haviam nenhuma maravilha para os ingleses. Após Mick Jagger e Keith Richards terem sido presos na casa de Keith em Sussex, o processo que atravessaram deixou a banda bastante ‘’queimada’’ no cenário musical. Sem falar no uso de drogas e repetidas prisões do outrora talentoso e primeiro líder da banda Brian Jones e a viagem psicodélica do álbum anterior “Their Satanic Majesty’s Request”.Fruto de todo essa caos, nasceu “Beggars Banquet”, onde os Stones resgatam suas raízes do blues e do country e produzem um disco acústico clássico, mas que dava pistas de um caminho mais sombrio que sua música tomaria anos depois e exploradas neste e em mais três álbuns posteriores. Exemplo disso, a faixa “Factory Girl”.

Enquanto isso a faixa “Street Fighting Man” servia de apoio aos protestos estudantis e desobediência civil da época.

Já a 4ª faixa do disco, “Parachute Woman” é um blues clássico com direito a gaitinha de boca e tudo mais.
E nota-se, digamos assim, “ausência” de Brian Jones, embora sua slide guitar em “No Expectations” seja uma lembrança forte de tempos e glórias passados.
O disco ainda tem um blues dos brother’s Wilkins, “Prodigal Son”, única faixa do disco que não foi composta pela dupla Jagger e Richards.

Baixa o álbum aqui: “Beggars Banquet

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Som daqui...


Taí os caras que vão abrir o show dos Titãs, neste sábado, dia 15/05, à partir das 20h em Bom Retiro do Sul, durante a Expobom.

A BANDA VÔO NOTURNO é formada por músicos do Vale do Alto Taquari, que fazem o cenário ROCK da região desde os anos 80. Sua formação vem com ALEX LIMA (ex guitarrista e compositor da Bandaliera), nos vocais; EVANDRO BRATTI, na guitarra e vocal; CRISTIANO VILANOVA HORN, no baixo e JONATHAN PEZZINI, na bateria.

No repertório, o melhor do Rock Nacional, com interpretações “na veia” de Rita Lee, Barão Vermelho, Raul, Cazuza e os gaúchos TNT, Garotos da Rua, Bandaliera e outros....

LONGA VIDA AO ROCK BRASILEIRO!!!

The Dark Side Of The Moon...and my mind!

Mais uma obra que marcou época e é até hoje um dos discos que mais vendidos no mundo.

O clássico “The Dark Side of The Moon”, do Pink Floyd, lançado em 73, teve, podemos até dizer, um início banal.
Ansiosos por se desprenderem dos grilhões psicodélicos que eles mesmos ajudaram a criar, a banda se reuniu na cozinha do baterista Nick Mason e fez uma lista de coisas que lhes incomodavam. Tempo, dinheiro, loucura e morte foram mescladas com músicas no estilo meio funk rock que apresentaram no álbum “Obscured By Clouds” e apresentadas numa turnê de um ano chamada “Eclipse”. Essa mistura transformou-se no “Dark Side Of The Moon”.

Na esteira dessas apresentações ao vivo, venderam um milhão de cópias e foi pra estratosfera quando a Capitol, associada à Harvest, transformou a canção “Money” em hit mundial.
E tinha ainda o chamado “pozinho mágico” dos estúdios: vocais gospel, solos explosivos, e efeitos sonoros, como na canção “The Great Gog In The Sky”.

Um de suas preocupações, o “tempo”, tornou-se outro clássico nos acordes de “Time”
Particularmente, adoro a canção “Us and Them’’.

A capa do disco, quando aberta, apresenta um prisma que reflete um faixo de luz, de forma infinita, que se tornou uma imagem mítica do rock.

Enfim, o álbum é uma coleção de canções brilhantes, melodiosas e vibrantes. Perfeito pra quem tá começando em Pink Floyd.

Gênio POP

Passado um pouco toda a comoção que cercou a morte do ícone Pop Michael Jackson, presto minha homenagem àquele que revolucionou a música de sua geração e acabou sucumbindo ao próprio mundo de fama e fantasia que criou.

O papo de hoje é sobre o trabalho que, na minha opinião retrata a essência musical de Jackson: o álbum Off The Wall de 79.

Após o fenômeno Jackson Five, e já em carreira solo, mas há sete anos sem emplacar algum sucesso, Michael, ao aconselhar-se ao mestre do jazz e funk, Quincy Jones, acaba criando uma parceria que impulsionaria de vez sua carreira. Com uma competente banda arregimentada por Jones, conseguiram criar uma intrincada fusão de batidas de disco e funk, com baladas arrasadoras e refrões descomplicados do pop que acabaram por revolucionar o vocabulário sonoro do “rhythm and blues”.
A começar pela música que dá nome ao disco, “Of the Wall” seguida da levada disco “Rock with you”, que embalavam as pistas de dança no finalzinho dos anos 70.

Esse disco vendeu 12 milhões de cópias e segundo o editor musical John Lewis, funcionou como uma pedra de Rosetta para tudo que se fez depois de “rhythm and blues”.

E ainda tinha a clássica “Don’t stop ‘till You Get enough”, faixa frenética, nervosa e com um baixo de arrepiar, composta por Jackson e que abre o disco e ainda serve de tema de abertura do Programa “Vídeo Show” da Rede Globo.

O resto da história, tenho certeza que todos conhecem. Mas em breve volto com mais detalhes deste que foi, sem sombra de dúvida, “o cara” e “a cara” do POP de nossos dias.
Download do álbum: "Off the wall" (1979)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

E as baleias...

Apresento hoje, uma figura singular do mercado musical brasileiro: Rogério Skylab.
Nome artístico de Rogerio Tolomei Teixeira, carioca nascido em 58, este ex-funcionario do Banco do Brasil iniciou sua carreira musical em 1991. Detentor de uma estética um tanto “trash”, aliada a uma postura lirica e soturna, Skylab ganhou notoriedade nacional ao aparecer repetidas vezes no programa de entrevistas de Jô Soares.
Durante os shows é comum uma grande interação com a plateia, de modo a performizar e enfatizar as letras de suas músicas. Suas letras tendem normalmente ao humor negro e à escatologia e musicalmente se assemelha a gêneros diversos como o heavy metal, a seresta, bossa nova e punk rock dos anos 80.
Seus trabalhos levam sempre o nome Skylab, acrescido no nº do disco em algarismo romano. Em 2009 lançou o Skylab nº IX e afirma que sua série de disco encerrará com no Skylab 10.

E as baleias? Eu não tenho nada pra falar sobre as baleias...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dos meus tempos de "marijuana"

"Hair" é um musical sobre os hippies dos anos 60 e que fazia apologia de sua cultura de liberação das drogas, paz e amor. Além de ter ficado famoso também por suas músicas e cenas de nudez.Escrito por James Rado e Gerome_Ragni(texto e letras das músicas) e Galt MacDermot (música) estreou na Broadway em 1967 e de lá pra cá foi à cena por mais duas mil vezes.

Uma das atrizes do elenco, Beverly D'Angelo, consagrou-se tambem em Hollywood, apesar de nunca ter aparecido nua em cena.


No cinema, o musical dirigido por Milos Forman segue a trajetória d’ A Tribo: um grupo de hippies da Era de Aquário politicamente ativos e era contra o recrutamento militar no período da Guerra do Vietnam. Entre os hippies estão Claude e Berger, que lutam contra a convocação do primeiro. A mocinha, Sheila, é apaixonada pelos dois, mas muito envolvida na luta política para cuidar de seus sentimentos amorosos. Eles e os outros membros do grupo sintetizam o pensamento e a prática dos hippies nos anos 60.


No final, a maior diferença entre os enredos da peça e do filme: Claude chega à conclusão que a vida n’A Tribo não é o que ele realmente deseja e vai para o Vietnam enquanto que no filme a coisa é bem diferente. A música Aquarius é sucesso até hoje.


Vale à pena assistir. E ouvir, logicamente! Hair (download)

Os olhos são o espelho d'alma!


Louis Armstrong estava certo!
"And I think to myself...what a wonderful world!"

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Nasci para ser livre!

O ano é mil novecentos e sessenta e nove. O clima é de crescimento e desenvolvimento. Nixon assume o poder. Guerra do Vietnan. O homem chega à Lua.

Quatrocentas mil pessoas provam para a humanidade que é possível viver em paz, amor e harmonia.
É a celebração Woodstock. Três dias de música e arte, com astros consagrados unidos pela paz e contra a guerra.

O cinema, como não poderia deixar de ser, veículo transmissor da nossa realidade, faz uma união desses temas tão antagônicos e similares ao mesmo tempo.

E é nessa busca de liberdade, mesclando protesto político e social e uma bela trilha sonora de rock and roll, que Peter Fonda e Dennis Hooper lançam o hoje cultuado “Easy Rider’’, intitulado no Brasil como ‘”Sem Destino’’.

Ao chamar Hopper para dirigir e atuar no filme, a idéia de Fonda foi produzir uma história onde dois jovens experimentam a liberdade total enquanto cruzam o país de motocicleta, e pra quem gosta de duas rodas, e principalmente de “choppers”, é um prato cheio. Outro fato interessante foi a participação de Jack Nicholson como produtor e ator coadjuvante, cuja brilhante atuação o levou ao estrelato.

Produzido numa época onde se buscava a liberdade individual, sexual e por aí vai, é lógico que não poderia faltar o trinômio que definiria aquela geração: sexo, drogas e rock’n’roll.
Existem relatos inclusive, de que as drogas consumidas pelos personagens durante o filme nada tinham de cenográficas, e que a quantidade utilizada foi quase inacreditável!

O filme custou quatrocentos mil e rendeu dezessete milhões de dólares, uma façanha para a época.

Além de concorrer ao Oscar e vencer o prêmio de melhor filme em Cannes, na França, a trilha sonora de Easy Rider é um caso à parte.

Uma mistura de folk, country, blues e rock, aliadas à bela fotografia, transportam o ouvinte/espectador às inóspitas paisagens do Texas, do Mississipi e finalizando em New Orleans onde o inesperado desfecho se concretiza.

Feras da época como Jimi Hendrix, Roger McGuinn, The Band, The Byrds e principalmente o Steppenwolf ajudaram a transformar Easy Rider num “cult” do cinema mundial. a mais clássica da banda e do filme/disco é sem dúvida "Born To Be Wild" que acabou se tornando o hino dos motoqueiros de todo o mundo. outra canção da banda que aparece no álbum é a ótima faixa de abertura "The Pusher".

Recomendo tanto o filme quanto o disco. Pela história, pela fotografia e principalmente pela trilha sonora. E pra que curte moto: dá pra sentir o vento no rosto e o sabor da liberdade!
Download : Easy Rider (1969)