Lamentável...
Hoje a tarde (03/12), presenciei uma cena triste e que demonstra onde chegou o grau de individualismo e desrespeito ao nosso semelhante.
Indo de Estrela para Lajeado, sentado no banco do caroneiro, observo algo rolando no asfalto em meio aos carros que passavam. Ao longe era semelhante a um pedaço de lona preta (estava sem óculos).
De repente, em meio a confusão, se ergue uma pessoa, de capacete, transtornada e aparentemente perdida, no meio do asfalto. Era um motoqueiro que sem mais nem menos foi abalroado por um motorista de uma Hillux verde. Esse motoqueiro teve a maior sorte do mundo de não ser atropelado pelos carros que dele desviaram ou em caso pior, por uma uma carreta que por sorte não passava naquele momento.
O motorista da Hillux?
Hahahaha! Sumiu-se. Fugiu. Covarde.
Ou talvez fosse uma desses motoristas que, do alto de suas conta bancária e sua máquina potente, se acha imune aos rigores da lei e faz o que bem entende com a vida dos outros.
Paramos para a judar o rapaz, que atônito, ainda se encontrava no meio do asfalto, perdido e ao lado de sua moto. Tentamos diminuir o ritmo do trânsito para que motorista e veículo pudessem ser colocados no acostamento. Sem muito sucesso. Parece que ninguém se importa mais com o semelhante, não estão nem aí.
Gente, o que é isso?
Nem mesmo numa época em que se reflete o ano que passou, as coisas boas que fizemos ou que ainda podemos fazer...
Será que o "espírito do natal" se resume a vitrines de lojas, casa enfeitadas com luzes e a tão tradicional ceia que no fundo disfarça uma vidinha falsa e medíocre, com objetivos falsos, uma família falsa, uma aparência falsa? Tudo falso.
Parece que tudo está ao contrário e Raul cantava certo: "Pare o mundo que eu quero descer!"Se admira uma pessoa que tem um carro do ano, que veste roupas de grife e frequenta lugares caros e vazios. E são essas pessoas, que muitas vezes exibem suas "belas ações, seu bom coração, sua idoneidade e o seus sucesso e status" pelas redes sociais que provocam situações como essa que relatei. Devem pensar: "Tenho grana, sou bonito, tenho tudo e quem eu quiser. Portanto, quem mandou esse mané cruzar o meu caminho com sua motoquinha chinfrim? Que se dane".
Triste. Muito triste. Pobre do rapaz, que a esta hora mal deve estar conseguindo uma posição confortável para descansar, já que a única parte que não ficou em "carne viva" foi a cabeça, salva pelo capacete.
A humanidade está decadente.
Mas pelo menos Deus, não. Ele, pelo visto, estava muito alerta.
O motoqueiro que o diga, já que ganhou de presente de Natal uma nova data para comemorar o seu aniversário.
O seu renascimento.
Hoje a tarde (03/12), presenciei uma cena triste e que demonstra onde chegou o grau de individualismo e desrespeito ao nosso semelhante.
Indo de Estrela para Lajeado, sentado no banco do caroneiro, observo algo rolando no asfalto em meio aos carros que passavam. Ao longe era semelhante a um pedaço de lona preta (estava sem óculos).
De repente, em meio a confusão, se ergue uma pessoa, de capacete, transtornada e aparentemente perdida, no meio do asfalto. Era um motoqueiro que sem mais nem menos foi abalroado por um motorista de uma Hillux verde. Esse motoqueiro teve a maior sorte do mundo de não ser atropelado pelos carros que dele desviaram ou em caso pior, por uma uma carreta que por sorte não passava naquele momento.
O motorista da Hillux?
Hahahaha! Sumiu-se. Fugiu. Covarde.
Ou talvez fosse uma desses motoristas que, do alto de suas conta bancária e sua máquina potente, se acha imune aos rigores da lei e faz o que bem entende com a vida dos outros.
Paramos para a judar o rapaz, que atônito, ainda se encontrava no meio do asfalto, perdido e ao lado de sua moto. Tentamos diminuir o ritmo do trânsito para que motorista e veículo pudessem ser colocados no acostamento. Sem muito sucesso. Parece que ninguém se importa mais com o semelhante, não estão nem aí.
Gente, o que é isso?
Nem mesmo numa época em que se reflete o ano que passou, as coisas boas que fizemos ou que ainda podemos fazer...
Será que o "espírito do natal" se resume a vitrines de lojas, casa enfeitadas com luzes e a tão tradicional ceia que no fundo disfarça uma vidinha falsa e medíocre, com objetivos falsos, uma família falsa, uma aparência falsa? Tudo falso.
Parece que tudo está ao contrário e Raul cantava certo: "Pare o mundo que eu quero descer!"Se admira uma pessoa que tem um carro do ano, que veste roupas de grife e frequenta lugares caros e vazios. E são essas pessoas, que muitas vezes exibem suas "belas ações, seu bom coração, sua idoneidade e o seus sucesso e status" pelas redes sociais que provocam situações como essa que relatei. Devem pensar: "Tenho grana, sou bonito, tenho tudo e quem eu quiser. Portanto, quem mandou esse mané cruzar o meu caminho com sua motoquinha chinfrim? Que se dane".
Triste. Muito triste. Pobre do rapaz, que a esta hora mal deve estar conseguindo uma posição confortável para descansar, já que a única parte que não ficou em "carne viva" foi a cabeça, salva pelo capacete.
A humanidade está decadente.
Mas pelo menos Deus, não. Ele, pelo visto, estava muito alerta.
O motoqueiro que o diga, já que ganhou de presente de Natal uma nova data para comemorar o seu aniversário.
O seu renascimento.
Pois é Marcelo, aquele rapaz que vc viu rolar no asfalto era eu...e aqui estou eu agora, tirando uma folga forçada, tendo em meu corpo várias escoriações que insistem em doer, além de todo o dia passar por uma "sessão de tortura" para trocar os curativos...mas o lado bom disso é que estou agora na casa de meus pais em Itacurubi-RS recebendo os cuidados e carinho de mãe. Muito bom estar com meus familiares, pena que seja por esse motivo...
ResponderExcluirGrande abraço, Marcelo!
Um Feliz Natal pra você e sua família.
Gianfrancesco Rigon.
Pô Gian! Como achaste esse blog? rsrsr
ResponderExcluirFico feliz por estares te recuperando, apesar das agruras de uma recuperação, mas, como dizem, "faz parte". Pelo menos estás bem e ao lado da família, ainda mais às marges do Natal e Ano Novo! Isso é sempre ótimo!
Sabes que naquele dia meu afilhado de 6 anos estava conosco e estavamos a caminho do shopping. Ele ficou tá indignado que saiu pela garagem do Unicshopping procurando uma camioneta verde que teria de derrubado. Disse que queria pegar aquele "chatonildo" e saber porque ele havia feito aquilo e fugido! rsrsrs
Que bom que as crianças já estão com outras percepções de vida e de mundo, né?
Um ótimo Natal prá você e sua família também. E um Ano Novo muito próspero!
Marcelo Petter
Marcelo!
ResponderExcluirMandaste o texto do Blog pro César Krunitzky e ele nos repassou... sou namorada do Gian e publiquei o teu texto em nota no meu facebook.
Parabéns pelo que escreveste. Uma vergonha isso ainda acontecer. Para ele foi fácil ir embora e dormir... para mim, foi difícil cuidar dessa pessoa que tanto amo, toda dolorida e machucada! Enfim... Deus sempre está ao nosso lado!
Obrigada!
Beijo
Fernanda Drebes Baasch
Marcelo, sou colega do Cesar Krunitsky no Mazup. Agora vendo sua foto no perfil, percebo que já te vi no Dino's bar em Estrela, pois moro próximo dali e às vezes pego um xis por ali...
ResponderExcluirQue legal que há sinais de que a próxima geração está vindo com valores melhores muitas vezes que os próprios pais, não que seja o caso de seu afilhado e consequentemente dos pais dele, mas no geral é o que se percebe.
Ainda bem que tive por perto minha namorada Fernanda, pois sem ela teriam sido muito mais difíceis aquelas horas no hospital em Estrela. Sorte de quem pode ter alguém como ela em momentos como aqueles...
Mas declarações à parte, agradeço e muito o que você escreveu em seu blog e saiba ele foi divulgado não só em meu perfil, mas nos perfis de vários amigos meus que agora estão se mobilizando pra encontrar nas chapeações de Lajeado e região a tal camionete Hilux verde com um amassado na parte de trás.
Mais uma vez obrigado e espero encontrá-lo novamente no Dino's e agradecer pessoalmente pelo que você escreveu.
Gianfrancesco Rigon
Cara, que viagem! Devemos ter nos cruzado, então!
ResponderExcluirNo que eu puder ajudar, por favor, me comunique.
Até mais!
Marcelo