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sábado, 10 de dezembro de 2011

Direito do consumidor


E-mail recebido em 10/12/2011. Realmente, um cursinho via CDL não iria nada mal.

"Tenho que lamentar o descaso ou despreparo do comércio de Lajeado, para mais esta data festiva que se aproxima. Ontem à tarde, necessitava comprar algumas peças de roupas, especialmente uma camiseta branca, pois a noite tinha um evento de confraternização de final de ano na empresa em que trabalho. Saí do trabalho por volta das 11 horas e 30 minutos, fui até a Loja Dullius da Rua Júlio de Castilhos e fui muito bem atendido, a vendedora prontamente se dispôs a fazer seu papel com muita atenção, dedicação e educação. Encontrei algumas coisas do que precisava nesta loja, mas ainda me faltavam outras. Havia outras tarefas para cumprir, desempenhei-as e por volta das 17 horas fui até a Loja Paludo também na Rua Júlio de Castilhos. Quando entrei, fui recebido com um “caloroso” “Oi” de uma das vendedoras, mas foi somente isto, ela não procurou saber por qual motivo eu estava ali. Fui até o setor de roupas masculinas, onde não fui recebido, eu mesmo fui até as prateleiras, escolhi minhas peças preferidas, as provei e decidi quais compraria. Enquanto isso observava que duas vendedoras conversavam sobre diversas coisas, entre estas a vida pessoal de outras pessoas. Dirigi-me até elas e pedi se poderiam encaminhar minhas compras até o caixa que fica em um andar oposto ao do setor onde eu estava. Uma delas prontamente fez a comanda com seu nome e pediu que eu me dirigisse até os caixas levando eu minhas próprias compras. Chegando neste setor fui prontamente atendido com rapidez pela operadora, porém ela, não estava preparada para desempenhar sua função. A moça esqueceu de tirar uma das etiquetas anti roubo de uma das peças compradas. Quando fui sair da loja me deparei com o alarme anti roubo, o segurança me pediu que eu retornasse ao caixa onde a moça teria que tirar a etiqueta que esqueceu, ele foi extremamente educado, porém algumas das vendedoras que não haviam se quer dado importância quando entrei no estabelecimento faziam cara de desprezo e uma delas chegou até a conferir minha sacola para ver se eu realmente não estava furtando. Fui até os caixas novamente, pois nenhuma delas se dispôs a fazer isto por mim, sendo que esta deveria ser a funções delas, atender ao cliente, e cancelei toda a compra feita, porém com uma espera de cerca de 30 minutos. O mais incrível é que a moça que me atendera bem na Loja Dullius era uma das funcionárias da Loja Paludo, no último natal, quando fui atendido com atenção, dedicação e educação. Alguns comércios da cidade estão perdendo sua credibilidade, sabe-se também do interesse em lucratividade, deixando que muitas vezes alguns detalhes importantes sejam esquecido. Tenho somente a lamentar pelo despreparo de alguns estabelecimentos do comércio local, muitas vezes até com a falta de mercadorias em suas prateleiras. A Câmara dos Dirigentes Lojistas local poderia se mobilizar para mostrar aos donos destas empresas a importância de se investir em treinamento. Já os donos das empresas poderiam deixar de pensar tanto em lucratividade e trabalhar para mudar as intenções de suas funcionárias, para que trabalhem com pessoas, sem distinção de cor ou classe social e que sejam mais atentas em suas funções. Se isto não ocorrer o comércio, peça chave da cidade de Lajeado, vai começar a perder seus princípios e os consumidores começarão a se dirigir a cidades vizinha, como Estrela, onde particularmente tenho sido muito bem atendido. Fica ai o desabafo de um cidadão incomodado com a falta de ética de alguns estabelecimentos locais."

Rafael Cunha

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