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segunda-feira, 28 de março de 2011

Espíritos Libertados

Falo hoje sobre uma das mais longevas bandas da fantástica historia do rock.

Formada em 65, a Grateful Dead somente encerrou as suas atividades em 1995, com a morte do vocalista e guitarrista Jerry Garcia.

Apesar de ser sempre associada ao movimento hippie e ao uso de drogas, a influência desses malucos da Califórnia vai bem mais longe.

Vindo da música country, o folk inicial do Dead foi mudando aos poucos e acabou criando uma nova categoria para a música: o rock psicodélico. Normal para uma época chamada “Verão do Amor” e com o LSD totalmente liberado nos Estados Unidos.

Com grandes grupos se reunindo e fazendo experimentalismos grupais com o uso do ácido, o barato do Grateful Dead era justamente esse: reproduzir os efeitos de uma viagem de LSD.

Começaram a gravar em estúdio em 67, mas não conseguiram o mesmo sucesso obtido com a espontaneidade dos shows ao vivo, que diga-se de passagem, estavam sempre lotados e tornaram-se lendários.

Após do sucesso em Woodstock, seus discos começam a ganhar em qualidade, embora isso não fez com que abandonassem as suas intermináveis turnês. Durante anos , até o encerramento de suas atividades, milhares de fãs ficavam seguindo a banda pelo mundo.

Segundo a lenda gratefuldiana, o nome da banda foi escolhido em um dicionário. Grateful Dead é a libertação dos espíritos presos à terra. Mostrava claramente o que os caras desejavam alcançar com sua música.

Aqui, mais um som da banda, sugestão do psicodélico JJ Wagner.

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