Desta forma, me achando um "senhor" privilegiado, eu sai de um show no Tiro e Caça em Lajeado no mês passado. O papo de hoje é sobre essa dupla que incendiou não só o Rio Grande do Sul, mas todo o Brasil, na década de oitenta: os irmãos Kleiton e Kledir, da família Ramil, pródiga em lançar músicos e artistas de talento e orgulho da cidade de Pelotas.
Sua trajetória, porém, começa nos anos 70, quando juntos de mais três amigos formavam os Almôndegas, com quem lançaram quatro discos, fizeram shows Brasil a fora e emplacaram sucessos como “Vento Negro” e “Canção da Meia Noite”
Após a dissolução da banda, Kleiton e Kledir decidem prosseguir a carreira em dupla e lançam seu primeiro trabalho em 1980.
Sua trajetória, porém, começa nos anos 70, quando juntos de mais três amigos formavam os Almôndegas, com quem lançaram quatro discos, fizeram shows Brasil a fora e emplacaram sucessos como “Vento Negro” e “Canção da Meia Noite”
Após a dissolução da banda, Kleiton e Kledir decidem prosseguir a carreira em dupla e lançam seu primeiro trabalho em 1980.
Além de apresentar para o Brasil uma nova versão de música gaúcha, com um sotaque diferente e uma maneira toda própria de cantar e falar, difundiram termos até então, apenas conhecidos por nós gaúchos, como “tri legal” e “deu pra ti”.
Premiados com discos de ouro e gravados por gente como Simone, Caetano, Belchior, Ivan Lins, Mercedes Sosa e Fito Paez, os caras acabaram se tornando simbolos de um gaúcho moderno e antenado com o seu tempo. Tanto, que foram nomeados “Embaixadores Culturais do RS”, título este, conferido pelo governo do Estado.
Até 87 lançaram 5 discos, quando resolvem dar um tempo, tirar umas férias. Mas, segundo consta, a saudade bateu e resolveram voltar. Mesmo não tendo toda aquela deferência anterior, lançaram duas coletâneas que juntas,venderam 500 mil copias. Além de apresentarem seu show duas vezes nos Estados Unido e um série de espetáculos no Museu do Louvre, em Paris. Tem um plantel de sucessos digno de "big stars". Só prá citar algumas: "Paixão", Fonte da Saudade", "Maria Fumaça", "Vira Virou", "Navega, Coração", "Noite de São João", "Nem Pensar", "Tô que Tô" e "Corpo e Alma", só prá citar algumas.
Em 2002, foram homenageados no carnaval carioca, pela Caprichosos de Pilares, que apresentou um enredo inspirado na canção “Deu pra ti”
Em 2008, recebem o Prêmio Tim, de melhor disco do Ano, na categoria Canção Popular, com o CD/DVD “Kleiton e Kledir ao vivo”, onde fazem uma releitura de sua carreira.
E finalmente, no ano passado, saiu um disco de inéditas, intitulado “Autorretrato”, que além de CD, vem acompanhado de um documentário em DVD com com as novas músicas e as histórias que permeiam o seu processo de criação, além é claro de sua trajetória .
Esse papo vem depoius de assisitr o espetáculo da dupla em Lajeado, no mês passado, promovido pelo Sesc/RS e além de uma homenagem tem também o objetivo de apresentar ou reapresentar essa dupla pra nova geração de próprios gaúchos, que para meu espanto, ou desconhecem ou os julgam uma dupla sertaneja. Do album novo, a canção título “Autorretrato” já sem o hífem, que é uma cancão pra lá de bacana entre dois amigos, onde cada um desabafa e revela seus segredos e comemora a amizade. Simbora, ouve aí: "Autorretrato"
Nenhum comentário:
Postar um comentário